Renasci das cinzas,
dos
escombros que pesavam sobre meu ser.
Limpei-me
desse fel, e num choro doído, lancei-me dessa vida, sem rumo, sem direção, sem
nada a temer.
Abri as
asas como quem voa pela primeira vez.
Experimentei os céus, a imensidão do universo, experimentei viver.
E num
palpitar dilacerante explodiu num instante a vontade de querer.
Querer
de perto, querer juntinho, fazer ninho e deixar-se amar.
Voar em
direção ao sol, e num mergulho de renovação, reencontrar-me com o destino,
abandonando de vez a solidão de voar sozinho, voando em sua direção.
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