sábado, 17 de janeiro de 2015

"No Eco da Fé"



Momentos ruins, sem explicação para acontecer e

Pessoas lindas que por alguma manobra sem entender

Cruzam seus caminhos sem querer e com tanta raiva

Esse mal as agarra, destrói, e sem dó nenhuma

Carrega para longe alguma esperança deixando um oco que dói

Que destrói, que faz temer.

Sorrisos antes seguidos por lindos risos agora calados pela dor

Pelo desânimo que enfraquece e desorienta o lutador.

Mas há algo lá no fundo, intocável, inquebrável, tão firme,

Tão alvo, tão puro e impassível diante desse mal

E essa pequena luz, antes ofuscada por tantos lamentos

Começa a dissipar a dor, levando para longe o rancor desse encontro

Uma pequena luz de fé, que banha o amor nunca perdido

Recupera a esperança e transforma cada segundo de desespero,

Em um novo milagre que antes mesmo do amanhecer

Traz de volta o alento, aquecendo o peito

Levando para longe toda dor e sofrimento.

O sorriso volta, a luta continua

Mas aquela palavra que fez toda a diferença

Entre a dor e a entrega do amor

Flutua como um eco elevando o ser

Preenchendo o som e adormecendo de vez

A incerteza do amanhã numa prece

Onde o amor e a fé prevalecem.



*Para minha querida amiga Márcia Cristina Diamante com seu sorriso e sua força que me inspiram...






"Escuridão"

               
               Estou tão cansada

                Meus olhos pesados já não querem mais chorar

                O peito grita, se desespera, 

                A dor aumenta e a alma não agüenta mais a solidão.

                O mundo se ausentou

                Pessoas já não vejo

                Os amigos onde estão?

                As portas fecharam, as janelas nem abriram

                Mas o pior foi que as costas deram 

                Quando mais precisei de um ombro, amigo.

                Olho o vazio

                Vagueio pelos problemas sem solução

                Por favor, acendam a luz no fim do túnel
                
                Ou pelo menos me mostrem a direção


sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

"Águas que cuidam"


    Uma esperança eu quero ter

                Noites felizes ao seu lado

                Mas a solidão me aprisiona

                Sinto sua falta, e até o mar se revolta

                Ondas incertas como emoções,

                Destruidoras como a paixão.

                Mas águas certas que purificam a alma

                Trazendo a calmaria em dias claros, 

                Tão alvos como as intenções de minha alma

                Que somente espera desse sonho não acordar.