segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

"Casa de Vidro" 2




Quebro a janela 

e vou de encontro aos sonhos. 

Viajo pelo tempo e me abandono ao acaso. 

O destino já não existe 

O agora é que me importa 

A prisão dessas paredes não mais me detém. 

Já não observo o horizonte 

Vou até ele e reencontro o calor do sol 

que se esconde nos teus beijos, no teu colo, no meu desejo.





sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

"Casa de Vidro" 1


“Lembranças são momentos guardados numa casa de vidro dentro da alma...”


1


Aqui posso te ver,

     mas não posso te tocar.

Quero te sentir, cheirar

     mas não posso te tocar.

O teu olhar me penetra e em tua lembrança me detenho

     mas não posso te tocar.

Tão simples é te olhar, tão impossível é te ter,

     Pois vives na casa de vidro, onde te deixei.




quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

"Sem Arrependimentos"


Momentos guardados na alma. 

Às vezes transparentes, outras vezes sufocados pela conformidade ao conforto, covardemente calados.

Uma saudade contida

Um abraço esquecido

A frase não dita, ou dita

Um adeus arrependido.

O peito reclama essa dor, aperta, sufoca.

O tempo não brinca em serviço. Passou.

E o momento presente, faz parte do passado,

onde te deixei

(onde não te esqueci)




To E.C.


terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

"Delírios"


Sozinha com meus pensamentos me delicio.

Minha mente viaja e tua imagem me persegue noite e dia.

Dormir já não posso

Respirar está difícil

O ego de buscar-te cega a vontade de deter-me

Teu reflexo eu abraço

Flutuo, viajo na tua canção,


Valsando contra o tempo que não me deixa esquecer que tua já não poderei ser.







To V.BZ




domingo, 17 de fevereiro de 2013

"Inquietude"



Vago pelo espaço e pelo tempo
Não decido onde ficar
Não entendo como viver.

Abrir os olhos, fechar os olhos
Como acender a apagar a luz
Dia após dia, passam-se anos
Ainda não sei viver.

Que busca é essa?
Que de incansável não tem nada
Pois a cada novo olhar, já me cansei.      
E este poema, não terminei, dormi primeiro.



sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

"Platônico"



A ilusão de ter-te me consome.

Arde meu corpo, explode meu querer, 

Mas o brilho do teu simples olhar acalma meu anseio e acaricia minha vontade de tocar-te, acariciar-te ou simplesmente amar-te.

Em sonhos te vejo, só assim posso encontrar-te.

Teu sorriso, teus lábios, um momento contido onde eu possa tocá-los.

Fecho os olhos e me enlaço nessa jornada de estar ao teu lado.

Doce vida, sonhos melhores, realidade perdida.

Um caminho ao longe, tão longe que impossível é alcançá-lo, mas em sonhos, te tenho.


to G.B.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

"Uma Saída"


Acordei da vida,

E no dia-a-dia de noites vazias, vago pelo espaço delegado que eu mesma busquei.

Não encontro saída, não busco saída.

O cárcere de meu peito esconde o caminho que um dia busquei, mas sufoquei o desejo e explodi com anseio, sem medo, sem nada a temer.

Busquei outra vida, não contive o momento e aprisionei-me no teu leito para não enlouquecer.

E a saída? A deixei lá num canto, talvez não distante, mas esquecida na rotina que me  faz sofrer.



segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

"Nostalgia"



    Um sonho me leva por entre reinos perdidos,

    Abandonados pelo tempo, esquecidos pelo vazio que ecoa.

    Da explosão da ilusão nasceu o desespero de buscar o paraíso.

    Que saudade da liberdade de querer e ser querido.

    Da entrega do eu e da melancolia do momento contido.

    Um sonho que limita a distância entre o real e a inocência que um dia será para sempre esquecida.