Andei por noites vazias, banhando-me no sereno que caía.
Do teu
olhar nada recebi.
Embriaguei-me
com meu choro e num esforço perdido,
Afoguei-me nessa angústia que perturbava
minha vida.
Vida
essa, corrida, sem ontem, nem hoje, esperando chegar o amanhã,
Que em meio a
névoas e trevas, faz-me andar por noites vazias,
Onde me banho no sereno que
cai e não recebo nada do teu olhar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário